Veja registros do halo solar feitos por moradores do RJ e entenda o fenômeno que cria um arco em volta do sol


Fenômeno foi visto de várias cidades nas regiões Serrana, dos Lagos e Noroeste Fluminense. Halo solar registrado em Itaperuna
Foto enviada ao jornalismo por Leidiane
Moradores de cidades do interior do estado do Rio de Janeiro registraram no último domingo (3) o aparecimento de um halo solar no céu. O fenômeno parece um arco-íris ao redor do sol (ou lua cheia) e só se forma se o disco solar estiver envolto numa camada de nuvens altas, do tipo cirrostratus.
O registro foi feito em várias cidades do estado, como Iguaba Grande, na Região dos Lagos; Itaperuna e Porciúncula, no Noroeste Fluminense; Sumidouro, na Região Serrana do Rio; e muitas outras.
Segundo a meteorologista da Climatempo, Hana Silveira, essas nuvens funcionam como uma película ou um véu, deixando o céu esbranquiçado e formando o fenômeno que reflete um formato mais circular, dando um aspecto de anel.
Halo solar registrado em Sumidouro, na Região Serrana do Rio
Foto enviada ao jornalismo por Andréia
Os pequenos cristais de gelo que compõem estas nuvens funcionam como prismas que separam a luz do sol, ou lua, nas diversas cores do arco-íris.
“Muitas vezes pode acontecer também de, bem nesse anel, formar tipo o arco-íris, que é justamente o raio solar interagindo ali, refletindo nesses cristais de gelo”, explicou a meteorologista.
Halo solar registrado em Iguaba Grande, na Região dos Lagos do Rio
Foto enviada ao jornalismo por Vânia Carvalho
Embora o halo solar não seja classificado como um fenômeno raro, ele também não é algo que ocorre com frequência. A formação do halo pode acontecer em qualquer época do ano, desde que as condições meteorológicas ideais estejam presentes.
O aparecimento do fenômeno surpreendeu os moradores.
“Conversando com uma amiga, olhei para cima e vi esse fenômeno lindo, ontem!”, disse uma telespectadora de Sumidouro em mensagem enviada à equipe do g1.
“Foto tirada da cidade de Itaperuna hoje no horário do almoço…lindo fenômeno!”, comentou outra moradora.