O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que os países membros do Brics devem se comprometer a não criar ou apoiar uma moeda alternativa ao dólar, ameaçando impor tarifas de 100% caso desobedeçam. Trump publicou em sua rede social, Truth Social, que o dólar americano continuará sendo insubstituível no comércio internacional e que qualquer nação que tentar substituí-lo perderá acesso ao mercado norte-americano. Atualmente, o Brics é composto por 10 países, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.
O Brasil, que assume a presidência do bloco em 2025, busca desenvolver meios de pagamento alternativos para reduzir a dependência do dólar nas transações entre os membros. Durante uma cúpula em outubro na Rússia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a criação de mecanismos para compensações em moedas locais. Além disso, o Brasil pretende fortalecer o Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, liderado atualmente por Dilma Rousseff. Apesar das declarações de Trump, o governo brasileiro ainda não comentou o assunto.
The idea that the BRICS Countries are trying to move away from the Dollar while we stand by and watch is OVER. We require a commitment from these Countries that they will neither create a new BRICS Currency, nor back any other Currency to replace the mighty U.S. Dollar or, they…
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 30, 2024
Trump também se reuniu com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, para discutir temas como comércio, energia e questões fronteiriças. A reunião tratou de problemas como o tráfico de drogas, o déficit comercial entre os dois países e a imigração ilegal. Trump elogiou o compromisso de Trudeau em trabalhar em conjunto para enfrentar desafios que afetam famílias americanas, especialmente a crise do fentanil.
Por fim, Trump anunciou a nomeação de Charles Kushner, pai de seu genro Jared Kushner, como embaixador dos Estados Unidos na França. Ele destacou a experiência de Charles no setor imobiliário e sua atuação como filantropo, afirmando que será um forte representante dos interesses americanos no exterior.
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