A ausência de Mbappé e a aposentadoria de Griezmann da seleção abriu a questão sobre quem seria o capitão diante de Israel, nesta quinta-feira e contr a Bélgica, segunda-feira, em jogos fora de casa pela Liga das Nações. O volante Tchouaméni, do Real Madrid, foi o escolhido por Didier Deschamps e se disse honrado.
Acostumado a liderar os companheiros em campo, carregar a tarja de capitão da França não será uma novidade para Tchouaméni, de 24 anos. Ele já desempenhou a função nas seleções sub-18 e sub-20. E também quando defendeu as cores do Monaco.
Ele ganhou a concorrência em votação com o goleiro Maignan, Koundé e Konaté. “É com orgulho que assumo essa responsabilidade. Conversamos com o treinador e ele me informou sobre sua decisão”, revelou o volante em coletiva nesta quarta-feira.
“Ser aprovado por todos, o que isso significa? Obviamente, dentro dos times, há algumas pessoas com quem você se dá melhor, tem mais afinidade, mas o importante é respeitar uns aos outros”, seguiu, em Budapeste, na Hungria, onde Israel mandará seu jogo. “Alguns são queridos por todos no vestiário e é preciso ser unânime para ser capitão. Acho que o mais importante é que todos tenhamos a mesma ideia de vencer jogos, de ser os mais eficientes.”
Tchouaméni conversou com o companheiro de Real Madrid, Mbappé, amenizou a ausência do astro na seleção e garantiu que vai ser um capitão a sua moda, sem querer imitar ninguém. “Existem líderes em diferentes níveis: técnico, pela voz e pelo exemplo. Você tem de preencher pelo menos uma dessas categorias.”
“Eu o escolhi porque acho que ele tem o perfil para lidar com essa responsabilidade”, disse Deschamps. “Mesmo sendo jovem, participou da última Copa do Mundo e do último Campeonato Europeu”, listou o treinador. Já são 36 aparições do volante com a seleção principal.
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