Além de seu papel na segurança pública, Rodrigo era conhecido por sua trajetória literária, sendo poeta, escritor e membro da Academia
A tragédia que vitimou o sargento da Polícia Militar Rodrigo Noval de Oliveira, em Cabo Frio, é um reflexo doloroso da violência crescente na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Além de sua atuação como policial, Rodrigo Noval era uma figura proeminente na literatura local, destacando-se como poeta e escritor. Sua morte não apenas deixa um vazio na segurança pública, mas também na cultura, já que ele era um membro ativo da comunidade literária, com diversas publicações e reconhecimentos, incluindo a participação na Academia Friburguense de Letras.
O crime ocorreu na noite de quarta-feira (06), quando Rodrigo foi abordado por criminosos armados enquanto estava em seu carro. Após os disparos fatais, os criminosos levaram seu veículo, que foi posteriormente encontrado abandonado. A ação violenta não apenas tirou a vida de um membro da corporação, mas também evidenciou o risco constante enfrentado pelos agentes de segurança na região.
Rodrigo Noval se destacava por sua habilidade de equilibrar sua carreira na Polícia Militar com sua paixão pela literatura, conquistando prêmios e reconhecimento tanto no Brasil quanto no exterior. Ele estava prestes a lançar seu quarto livro e se preparava para assumir uma cadeira na Academia Friburguense de Letras. Sua trajetória, marcada pela dedicação tanto à cultura quanto à segurança pública, faz de sua morte um luto profundo para diversas comunidades.
Em resposta ao ocorrido, a Polícia Militar prometeu redobrar os esforços para identificar os responsáveis e garantir a segurança na região, que já sofre com altos índices de violência. A perda de Rodrigo é uma perda para todos — não apenas para a segurança pública, mas para a literatura e a cultura fluminense.