Eles se reuniram nesta segunda-feira (3) no Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, após 24 dias de internação. Acidente foi no dia 10 de maio em Cabo Frio. Reencontro foi marcado pela festa de 5 anos de um dos meninos feridos durante a explosão
Juan Lessa/g1
Após 24 dias de internação, a família mineira que ficou ferida durante a explosão de uma lancha em Cabo Frio se reencontrou nesta segunda-feira (3). O reencontro ainda foi marcado pela festa de aniversário de um dos feridos que completou 5 anos e ganhou uma festa de aniversário da equipe do hospital.
O encontro e a festa foi no Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, na Região dos Lagos do Rio. A mãe, de 28 anos, e dois filhos, de 8 e 5 anos, estavam internados no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana.
Família se reuniu no no Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama.
Juan Lessa/g1
Eles receberam alta também nesta segunda e foram até Araruama encontrar o pai, de 34 anos, e a filha, de 9 anos, que continuam internados.
Eles ficaram feridos durante a explosão de uma lancha no dia 10 de maio na altura do arco do canal, em Cabo Frio. De acordo com a Guarda Marítima, o acidente ocorreu no momento em que agentes da Guarda faziam um treinamento com a PM e Marinha.
Na lancha estavam o condutor da embarcação, de 30 anos; e um casal, de 29 e 34 anos, com os três filhos: dois meninos, de 4 e 8 anos; e uma menina, de 9 anos de idade. A família é da cidade de Itaguara, no estado de Minas Gerais.
Vídeo mostra lancha pegando fogo em Cabo Frio
Marinha investiga o caso
A Marinha do Brasil abriu um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) será instaurado para apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades.
“Concluído o inquérito e cumpridas as formalidades legais, o mesmo será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação, o qual dará vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas no Art. 42 da Lei n° 2.180/54”, disse.
Além disso, a Marinha disse que não foi constatada poluição hídrica e também não foram encontradas irregularidades nas documentações, tanto da embarcação quanto do condutor da lancha.
A família informou que a empresa responsável pela embarcação não entrou em contato com eles em nenhum momento.