O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra hoje, terça-feira (19), sua participação na cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro. Sob a presidência brasileira em 2024, o evento reúne líderes das 19 principais economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana.
Pela manhã, Lula comandará a terceira sessão da reunião de líderes, com foco no desenvolvimento sustentável. Este tema é central na agenda brasileira, que prioriza a inclusão social, o combate à fome e à pobreza, a transição energética e o desenvolvimento sustentável em suas vertentes social, econômica e ambiental.
Após a sessão, o presidente presidirá a cerimônia de encerramento da cúpula, onde ocorrerá a transmissão da presidência rotativa do G20 para a África do Sul, que assumirá o comando do grupo a partir de dezembro.
No decorrer do dia, Lula terá reuniões bilaterais com diversos líderes mundiais:
Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia, para discutir parcerias estratégicas e acordos comerciais.
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, com quem Lula oferecerá um almoço, reforçando a cooperação entre os dois países em áreas como sustentabilidade e economia.
Shigeru Ishiba, primeiro-ministro do Japão, em uma conversa sobre investimentos e cooperação tecnológica.
Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, para debater relações econômicas e políticas entre Brasil e Reino Unido.
Além disso, Lula e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciarão os resultados de uma rodada de investimentos globais em saúde, destacando os esforços do Brasil em liderar iniciativas para fortalecer sistemas de saúde em países em desenvolvimento.
No período da tarde, Lula concederá uma entrevista coletiva aos jornalistas que acompanham o evento, apresentando os principais resultados e avanços da cúpula, e destacando o papel do Brasil na condução dos debates e acordos alcançados durante o encontro.
O G20 é um fórum essencial para discutir desafios globais, e a atuação de Lula nos dois dias da cúpula reforça o protagonismo brasileiro em questões como sustentabilidade, cooperação internacional e fortalecimento de laços diplomáticos com outras nações.
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