O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,45% na segunda quadrissemana de maio, mesma taxa de variação apurada na primeira leitura. Com o resultado, o índice manteve a alta de 3,23% em 12 meses.
Nesta apuração, três dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram acréscimo: Educação, Leitura e Recreação (-0,70% para -0,17%), Transportes (0,57% para 0,74%) e Despesas Diversas (0,14% para 0,16%), puxados, respectivamente, por passagem aérea (-5,08% para -1,68%), transporte por aplicativo (0,20% para 4,91%) e cigarros (0,23% para 0,72%).
Houve, por outro lado, desaceleração dos grupos Alimentação (0,95% para 0,66%), Vestuário (0,07% para -0,15%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,81% para 0,75%), Comunicação (0,59% para 0,50%) e Habitação (0,28% para 0,26%).
O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, por frutas (4,36% para 1,06%), roupas femininas (0,21% para -0,41%), medicamentos em geral (3,07% para 2,11%), tarifa de telefone móvel (2,10% para 1,58%) e tarifa de eletricidade residencial (0,30% para 0,11%).
Influências
As maiores influências para cima nesta leitura do IPC-S partiram de gasolina (1,33% para 1,54%), mamão papaia (37,34% para 25,39%), aluguel residencial (1,21% para 1,22%), cebola (17,27% para 14,35%) e etanol (5,65% para 5,89%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo banana-prata (-4,61% para -9,24%), passagem aérea (-5,08% para -1,68%), shampoo, condicionador e creme (-1,71% para -1,59%), arroz (-2,05% para -1,62%) e sabonete (-1,80% para -1,43%).
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