O furacão Helene, que tem assolado vários estados norte-americanos desde a noite de quinta-feira (26), passou a ciclone pós-tropical, segundo o serviço de meteorologia naquele país. Ainda assim, a tempestade continua dando origem a fenômenos meteorológicos perigosos, tendo provocado pelo menos 43 mortos, de acordo com o balanço mais recente.
Na Geórgia, 15 pessoas morreram, incluindo um socorrista que estava tentando salvar outras pessoas, disse o governador da Geórgia, Brian Kemp, citado pela ABC News.
Foram ainda registradas nove mortes na Florida, duas na Carolina do Norte e 17 na Carolina do Sul, incluindo dois bombeiros do condado de Saluda, informou o governador Henry McMaster.
A tempestade atingiu a Florida na quinta-feira, na região pouco povoada de Big Bend, onde se situam aldeias de pescadores e casas de férias. No entanto, os danos causados pelo furacão estenderam-se até ao nordeste do Tennessee, onde 54 pessoas foram movidas para o telhado do Hospital do Condado de Unicoi, após as inundações. Todos os funcionários e pacientes foram resgatados e não estava ninguém no hospital até o final da tarde de sexta-feira, informou a Ballad Health.
Já na Carolina do Norte, um lago utilizado em cenas do filme ‘Dirty Dancing’ transbordou de uma barragem. Vários hospitais no sul da Geórgia ficaram sem eletricidade.
De Tallahassee, na Florida, a Charlotte, na Carolina do Norte, ventos fortes e chuvas torrenciais estão provocando inundações repentinas e quedas de árvores.
Na costa da Florida, o nível do mar subiu mais de 4,5 metros em alguns locais.
“Efetuámos quase 600 salvamentos”, informou Deanne Criswell, responsável da agência federal encarregue da resposta a catástrofes naturais, à cadeia televisiva CNN, acrescentando que a “ameaça não acabou” e a situação “ainda é perigosa”.
A responsável destaca o risco de inundações repentinas, principalmente na grande cidade de Atlanta, na Geórgia.
O Centro de Furacões dos Estados Unidos (NHC) advertiu que as inundações “históricas” e “catastróficas”, acompanhadas de deslizamentos de terras, continuariam nos Apalaches até esta noite.
O governador da Florida, Ron DeSantis, afirmou que os estragos na região parecem ser maiores do que os danos provocados, em conjunto, pelos furacões Idalia e Debby em agosto.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que estava rezando pelos sobreviventes enquanto o chefe da Agência Federal de Gestão de Emergências se dirigia para a área
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