No último mês da gestão do prefeito Wagner Carneiro, o Waguinho, em Belford Roxo (RJ), foi fechado um contrato emergencial de R$ 52 milhões com a empresa Limppar Participações S/A para a coleta de lixo, com dispensa de licitação. Esse contrato terá que ser cumprido pelo próximo prefeito, Márcio Canella, que assume em janeiro e venceu o sobrinho do atual prefeito, Matheus do Waguinho, na eleição municipal.
A Limppar já prestou serviços à cidade e foi acusada pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de causar um prejuízo de mais de R$ 40 milhões aos cofres públicos. Apesar de a prefeitura ter uma licitação aberta para a mesma função, com prazo marcado para 22 de janeiro, o contrato emergencial foi homologado no início de dezembro.
O presidente da Câmara Municipal de Belford Roxo, Markinho Gandra, criticou a medida, acusando a gestão de Waguinho de tentar “precarizar” a cidade antes de sua saída e afirmou que espera a anulação do contrato, já que a questão foi levada ao Judiciário. A prefeitura e a Limppar não se posicionaram até o momento.