Dorival pede paciência com Endrick na seleção: ‘Tudo é questão de tempo’

Dorival Júnior definiu a escalação da seleção brasileira para a estreia na Copa América, na noite desta segunda-feira, sem a presença de Endrick entre os titulares. Para o treinador, o jovem atacante ainda não está pronto para estar entre os 11. No entanto, indicou que o jogador deve ganhar oportunidades na equipe ao longo da competição continental.

“(Precisamos de) Um pouquinho de paciência para ele encontrar o caminho dele com naturalidade. Eu, em todos os times, sempre trabalhei com as categorias de base. Isso me deu uma estrutura suficiente para entender qual o momento ideal de usar os jogadores. Há muitos jogadores que foram trabalhados por nós que tiveram ótimos resultados”, comentou o treinador.

Dorival, na época em que esteve no comando do Santos, foi o responsável por colocar Neymar entre os titulares do time. Então jovem jogador, o atacante se destacou rapidamente e ajudou a equipe paulista a se sagrar campeã da Copa do Brasil de 2010, sob a liderança de Dorival.

O treinador indicou que pretende fazer o mesmo com Endrick. “Tudo é questão de tempo e de uma mudança comportamental do próprio atleta. Ele vem entendendo o que precisa fazer para ser titular daqui a pouco dessa equipe. Pode ser que não demore, até porque é um jogador extremamente hábil, de atributos interessantes.”

Contra a Costa Rica, nos Estados Unidos, o ataque brasileiro terá Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior. As novidades na equipe são o zagueiro Éder Militão e o lateral Guilherme Arana, que não vinham sendo titulares nos amistosos recentes do Brasil.

“Nós fizemos, sim, algumas mudanças, da base e dos dois jogos iniciais, que foram importantes para ver como os atletas encaixariam. Foram fundamentais esses treinamentos, onde nós conseguimos testar mais nomes. A escalação inicial é justamente essa, com Militão e Arana, e com Alisson, em relação aos primeiros jogos dessa convocação”, explicou o treinador.

Dorival também comentou sobre suas expectativas em relação ao desempenho da equipe, que não empolgou nas últimas partidas. “O que eu gostaria como treinador, como comandante de uma seleção como essa, é que nós voltássemos a proporcionar ao nosso público prazer e alegrias de poder estar novamente à frente de uma de uma televisão, sentindo que dentro de campo nós temos uma equipe que está tentando entregar o máximo para que possamos resgatar essa alegria ao nosso torcedor”, projetou.