Direita fluminense acelera buscas por alternativa a Bacellar: PL testa Guedes e Pazuello

Em um movimento estratégico que revela instabilidade no cenário sucessório, a federação de centro-direita no Rio de Janeiro intensifica negociações para consolidar um nome competitivo em 2026.

Segundo análise de bastidores, há um claro sinal de que a candidatura de Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj, está sendo deixada de lado. A federação priorizou outros nomes, marcando o que muitos interpretam como o fim da campanha ao Palácio das Laranjeiras.

o PL ampliou o radar para incluir duas figuras de projeção nacional: Paulo Guedes: ex-ministro da Economia. Só aceitaria disputar com o apoio explícito de Bolsonaro; e Eduardo Pazuello: general e ex-ministro da Saúde. Embora negue o desejo de concorrer, declarou estar aberto à convocação do “capitão” caso seja solicitado.
Pesquisas internas estão programadas para medir o potencial eleitoral desses nomes junto ao eleitorado conservador do estado.

O PP já trabalha com o ex-presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, apelidado de “sonho de consumo” por sua visibilidade e apelo popular. O partido, juntamente com o União Brasil e o PL, ajusta sua tática para repensar sua presença no pleito.

A dispersão de candidaturas sinaliza desgaste político e ausência de consenso em torno de Bacellar. A federação agora aposta em perfis que mesclam visibilidade nacional, apelo popular e ligação orgânica com a base bolsonarista — como estratégia para barrar a força do prefeito Eduardo Paes na corrida eleitoral.