Deu Brasil nos duelos contra argentinos nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Nesta quinta-feira, Athletico-PR e Cruzeiro venceram Belgrano e Boca Juniors, respectivamente, e avançaram para as quartas de final da competição continental. O time paranaense, que tinha vencido na ida por 2 a 1, na Ligga Arena, agora venceu por 2 a 0, no estádio Mário Kempes, em Córdoba. Já o Cruzeiro perdeu na La Bombonera, por 1 a 0, venceu no Mineirão por 2 a 1 e se garantiu na próxima fase nos pênaltis por 5 a 4.
Agora nas quartas de final, o Athletico irá pegar outro argentino, o Racing, com o primeiro jogo em Curitiba e o segundo em Avellaneda. Enquanto o Cruzeiro mede forças com o Libertad-PAR, com o jogo de ida em Assunção e volta no Mineirão.
Em Córdoba, no estádio Mário Kempes, o Athletico-PR soube jogar a competição onde é bicampeão. Seguro na defesa, soube conter o ímpeto inicial do Belgrano, que já era esperado, mesmo após a expulsão do zagueiro Esquível, com 20 minutos do primeiro tempo.
Estratégico, o time brasileiro sacramentou a vitória na segunda etapa. Com oito minutos, Mastriani aproveitou o chutão de Thiago Heleno e abriu o marcador. O uruguaio é o artilheiro da competição com oito gols. Na reta final, aos 43, em contra-ataque, Di Yorio fez o segundo, já aos 43.
No Mineirão, o duelo começou da melhor forma para o Cruzeiro. Com 10 segundos, Advíncula foi expulso após pisão em Romero. Logo depois, aos oito, Matheus Henrique pegou o rebote e abriu o placar. Era questão de tempo para a virada mineira. Aos 20, Wallace pegou a sobra e virou o placar agregado.
Mesmo com a superioridade, o Cruzeiro pagou caro pela desatenção. Aos 47, Giménez ficou livre na área e descontou. Na segunda etapa, o duelo foi faltoso e catimbado. Emoção ficou na parte final, quando Matheus Pereira acertou a trave e nos acréscimos, João Marcelo salvou o chute de Medina em cima da linha.
Nas penalidades, as batidas eram fortes, quase todas sem chances para os goleiros. Com os pés calibrados, o 100% se manteve até a quinta e última cobrança, quando Merentiel exagerou e isolou a bola, para explodir o Mineirão.