Construções irregulares tomam conta de Lagoa de Cima, em Campos e prefeitura parece que faz “vistas grossas”

A bióloga Sonia Guimarães não enxerga com bons olhos o futuro da lagoa

Bióloga vê futuro do local ameaçado se nada for feito para mudar a realidade

A bióloga e jornalista Sônia Guimarães em contato com o portal de notícias parceiro do Expresso o Manchete RJ expressou preocupações sérias sobre o futuro da Lagoa de Cima, localizada próxima a Campos dos Goytacazes. Ela enfatiza que o crescimento descontrolado de construções irregulares está comprometendo severamente a qualidade de vida dos moradores e visitantes, além de ameaçar a biodiversidade local.

Sônia destaca que a ocupação desenfreada das margens da lagoa está destruindo a mata ciliar, essencial para a proteção da fauna aquática e para a qualidade da água. Além disso, a construção sem planejamento adequado impacta o ambiente de maneiras como o despejo inadequado de esgoto, o que piora ainda mais a situação.

Ela lamenta a falta de fiscalização efetiva, o que permite que essas práticas continuem sem controle. Sônia adverte que, se medidas não forem tomadas rapidamente para conter essa expansão desordenada, o futuro da Lagoa de Cima pode ser bastante sombrio. Ela prevê que, em um curto espaço de tempo, a área poderá enfrentar problemas severos que afetarão tanto sua beleza natural quanto sua capacidade de servir como um ponto turístico saudável e sustentável.

Portanto, suas declarações são um apelo urgente por ações de conservação e planejamento urbano responsável, visando proteger esse importante patrimônio ambiental e turístico de Campos dos Goytacazes.