CAMPOS ÚNICA CIDADE DO ESTADO QUE COBRA POR SACOLINHA DE SUPERMERCADO

O EXPRESSO perguntou ao prefeito Wladimir e ele respondeu que está recorrendo da decisão judicial que favoreceu o supermercado Super Bom

Quem mora em Campos dos Goytacazes, convive com um dilema entre a legislação municipal e decisões judiciais que impactam diretamente a população. A cidade, apesar de ter uma lei municipal que proíbe a cobrança de sacolinhas em supermercados, vê essa prática ser mantida após uma decisão judicial favorável à rede Super Bom, que conseguiu autorização para continuar com a cobrança. Esse movimento foi seguido por outros supermercados da cidade, o que gera um desconforto generalizado na população, especialmente quando o prefeito perguntado por nossa redação em um vídeo polêmico onde ele confrontava um vídeo da Delegada Madeleine que se queixava dos aumentos de impostos dadas por ele como água e e esgoto, taxa de iluminação e IPTU, ele afirma que está recorrendo das decisões, mas não apresenta ações concretas para reverter o cenário.

Esse contraste entre as promessas do prefeito e a falta de ações visíveis leva a uma sensação de inação por parte do governo municipal. A falta de fiscalização efetiva e o aparente “descaso” em garantir que a lei municipal seja cumprida e que a decisão judicial que autoriza o Super Bom e todos os outros mercados a cobrarem por sacolas geram um cenário de frustração, que se agrava com o aumento de outros impostos citados e tarifas essenciais, como IPTU, água, esgoto e iluminação, que já são fatos de insatisfação e indignação na cidade.

Esse tipo de situação também coloca em evidência a complexidade de equilibrar as decisões judiciais e as legislações municipais, mas a percepção da população pode ser de que há uma conivência, dado o impacto direto e a falta de medidas concretas da administração municipal.

Essa combinação de fatores — aumento de impostos, cobrança das sacolinhas e a sensação de que as promessas não estão sendo cumpridas — contribui para um clima de desconfiança em relação ao poder público na cidade. A situação reflete a dificuldade que os governantes enfrentam em implementar políticas eficazes e cumprir as leis municipais diante das decisões judiciais que afetam diretamente a rotina dos cidadãos.