Redes sociais só vão operar no Brasil se respeitarem legislação, diz Moraes

A declaração de Alexandre de Moraes ressalta a postura firme do STF em garantir que as redes sociais operem dentro dos limites da legislação brasileira, sem permitir que grandes plataformas, como as big techs, infrijam normas locais em nome do lucro ou de interesses políticos. Moraes defendeu que o Supremo não permitirá o uso dessas plataformas para fomentar discursos de ódio, discriminação ou ameaças à democracia. A crítica de João Brant a Mark Zuckerberg também levanta preocupações sobre mudanças nas políticas do Facebook e Instagram, que, segundo ele, estariam favorecendo uma maior liberdade de expressão, mas, ao mesmo tempo, permitindo que discursos da extrema-direita ganhassem mais espaço. Esse cenário ilustra a tensão crescente entre as autoridades brasileiras e as grandes plataformas digitais em torno da regulação das redes sociais.