“Deveria haver um cessar-fogo imediato, e as negociações deveriam começar. Muitas vidas foram perdidas em vão, muitas famílias foram destruídas, e, se isso continuar, pode se transformar em algo muito maior e pior”, escreveu Trump, afirmando que a Ucrânia perdeu, de forma ‘ridícula’, 400 mil soldados e ‘muitos mais civis’.
Na mensagem, Trump, que tomará posse em 20 de janeiro de 2025, também garantiu ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que “gostaria de chegar a um acordo” para acabar com a guerra.
“Zelensky e a Ucrânia gostariam de chegar a um acordo e encerrar essa loucura”, escreveu Trump após seu encontro com o presidente ucraniano em Paris. “Conheço bem [o presidente da Rússia] Vladimir [Putin]. É hora de agir. A China pode ajudar. O mundo está esperando”, concluiu Trump.
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro gerou incertezas sobre o futuro do apoio dos Estados Unidos à Ucrânia na guerra contra a Rússia, faltando apenas algumas semanas para a liberação de bilhões de dólares em ajuda já orçada antes da posse do republicano.
No sábado, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, avaliado em 988 milhões de dólares.
Donald Trump tem sido muito crítico, nos últimos meses, em relação aos bilhões de dólares destinados pelos Estados Unidos para apoiar a Ucrânia.
O presidente eleito prometeu resolver o conflito entre Kyiv e Moscou antes mesmo de sua posse, em janeiro, sem nunca detalhar como pretende fazer isso.
Os aliados europeus da Ucrânia temem um possível afastamento dos Estados Unidos do conflito ou até mesmo pressão norte-americana para um acordo que prejudique Kyiv.
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