Marly Ferreira A. Paes, de 63 anos, foi assasinada no dia do seu aniversário, no Condomínio Bora Bora, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ela foi encontrada morta em seu apartamento, e o principal suspeito do crime é seu filho, Raphael Paes Castro, um DJ de 34 anos, que foi preso enquanto caminhava desorientado pelo prédio.
Segundo a Polícia Militar, agentes foram chamados para atender uma ocorrência de homicídio na tarde de domingo (17), após vizinhos relatarem ter ouvido gritos de socorro durante a madrugada, mas não conseguirem identificar a origem. O crime foi confirmado, e a área foi isolada para perícia. Marly tinha uma festa marcada para comemorar seu aniversário, e seus amigos e uma equipe de buffet que trabalharia no evento começaram a se preocupar com seu desaparecimento, o que levou à descoberta do corpo.
Relatos de pessoas próximas a Marly indicam que Raphael enfrentava transtornos psiquiátricos e já havia sido internado algumas vezes. Durante um surto, ele teria cometido o homicídio. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e foi registrado como feminicídio.
Este caso é um exemplo de uma série de crimes com filhos agressores que vêm chamando a atenção no Brasil. Um caso similar ocorreu no mês de outubro, quando Carlos Eduardo Aquino atropelou sua mãe, Eliana Tavares, em Campos, também sendo preso e acusado de feminicídio.
