Delegado em coletiva com a imprensa na manhã desta sexta (8) sobre o caso Eliana afirma que que Carlos Eduardo só acelerou o carro quando viu que era a mãe

Carlos Eduardo “Cadu” passa ser réu depois do fim das investigações

O caso de Eliana Tavares, que morreu atropelada pelo próprio filho, Carlos Eduardo Aquino, conhecido como “Cadu”, foi concluído nesta sexta-feira (8) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Durante a coletiva de imprensa, o delegado Carlos Augusto Guimarães, responsável pela investigação, afirmou que o crime foi motivado por feminicídio, destacando que Carlos Eduardo agiu de maneira consciente, já que reconheceu a mãe antes de atropelá-la. O incidente ocorreu de forma casual, sem planejamento prévio, enquanto Eliana se dirigia para falar com o marido sobre o comportamento do filho, que estava proibido de dirigir devido ao histórico de problemas.

Carlos Augusto também revelou que a motivação para o crime não foi diretamente ligada às drogas, mas a um histórico de agressões de Carlos Eduardo contra a mãe, inclusive com ameaças de morte feitas quatro dias antes do atropelamento. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou Carlos Eduardo por feminicídio e crime de trânsito, devido ao atropelamento, que também resultou em um acidente com outro carro, ferindo cinco pessoas.

A irmã de Carlos Eduardo foi fundamental na investigação, fornecendo testemunhos e imagens que comprovaram as agressões do acusado contra a mãe, além de relatar o comportamento abusivo do irmão. Ela também afirmou que deixou Campos dos Goytacazes por não aguentar mais as agressões e o comportamento destrutivo de Carlos Eduardo. O pai de Carlos Eduardo, ainda abalado, não pôde prestar depoimento de forma coerente.

O caso segue para julgamento, e o acusado poderá ser julgado em júri popular em breve.

https://www.instagram.com/reel/DCHZ0R9JpFI/?igsh=ZW1tdWRxNm1neXJ3

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